Sunday, May 15, 2011

Frase do Dia #18

A frase do dia de hoje é mais que uma frase. É um trecho. Esta estava fora dos post-it's velhos que habitavam as gavetas da secretária de estudo há anos. Lembrei-me de Milan Kundera, um parágrafo que sublinhara em A Lentidão e fui à fonte buscá-lo. Não foi preciso procurar muito. As frases lá estavam, assinaladas a lápis.

«...o homem inclinado para a frente na sua motorizada só pode concentrar-se no segundo presente do seu voo; agarra-se a um fragmento do tempo cortado tanto do passado como do futuro; é arrancado à continuidade do tempo; está fora do tempo; por outras palavras, está num estado de êxtase; nesse estado, nada sabe da sua idade, nada da mulher, nada dos filhos, nada das suas preocupações e, portanto, não tem medo, porque a fonte do medo está no futuro, e quem se liberta do futuro nada tem a temer.»

(O livro leu-se há anos e ainda hoje este pensamento permanece na memória.)

Monday, May 9, 2011

A postcard a day keeps the sadness away #2 meets Frase do Dia #17

Duas categorias cruzaram-se num post e eis o resultado.


Chegou há poucos dias, trouxe-o o senhor carteiro - não a cegonha -, no meio da luz e cita Camus (rima, hein?).

Sunday, May 8, 2011

Numa rua de Lisboa... #2

Há alguns dias que passo na mesma rua e esta plaquinha, estrategicamente colocada na rua, no sentido dos transeuntes, tinha já despertado a minha atenção. O texto faz-me lembrar aqueles anglicismos e/ou galicismos que acrescentamos à nossa cara língua lusa e que escrevemos como ouvimos.  



Uma espécie de «pudim», que na verdade é «pudding». -.-

Saturday, May 7, 2011

Numa rua de Lisboa... #1

Pedindo desculpa aos amáveis visitantes que nada têm visto por aqui nos últimos dias, colmato esta ausência com um anúncio com o qual me deparei há dois dias, numa qualquer rua de Lisboa.


Suspeito que o fundador deste negócio, na sua juventude, não perdia um episódio das Tartarugas Ninja. -.-

Monday, May 2, 2011

Frase do Dia #16

É impossível não voltar a Umberto Eco. E nos dias difíceis como são as segundas, sabe bem pensar no que disse O Mestre no seu clássico, O Nome da Rosa:

«O máximo que se pode fazer é ver melhor.»

E assim falava Guilherme de Baskerville ao seu pupilo Adso de Melk. (Que é como quem diz, dizia Sir Sean Connery ao imberbe Christian Slater)