Wednesday, November 20, 2013

Looking at the bright side of life #2

Procurando conforto e algum sentido na vida, pensando, uma vez mais, nos Python, creio que há um lado bom e motivos para olhar para ele: deixar de conviver com alguém que nos faz sentir diariamente estúpidos e incapazes, é capaz de ser uma coisa positiva. Quiçá, talvez ajude a melhorar a auto-estima, assim, na loucura. Ou não.

Logo se verá.

Thursday, November 14, 2013

Looking at the bright side of life #1

Mirando a caixa com todos os conteúdos alguma vez criados pelos Monty Python, lembrei-me que, olhando para o lado positivo da minha situação, de uma coisa podia estar certa:

Desde que o grande terramoto não ocorra até à primeira quinta-feira de Dezembro, já não morro dessa catástrofe natural. 

E regojizo e exulto e cenas.

Sunday, November 10, 2013

Sem número, número 18

Os domingos são os dias mais difíceis. Aos domingos contam-se os dias em falta até ao final do mês de Novembro. Quantas segundas-feiras existem ainda. Quantos dias úteis falta sofrer até que Dezembro chegue.

Os domingos nem sempre foram assim. Mas uma pessoa tem de se adaptar para evoluir. O único obstáculo é que é difícil a adaptação a uma situação à qual ainda não nos podemos adaptar porque ainda não existe de facto.

E perdida em cálculos e previsões, concluo: o valor de uma pessoa não é o conjunto de todas as suas partes; o valor de uma pessoa tem de ser traduzível numa unidade monetária. Contudo, no final, uma pessoa não vale nada: sendo substituível, perde qualquer importância que possa ter. Como pratos, talheres ou copos descartáveis. E faz sentido: quem se há-de afeiçoar, ou sequer dar importância, a um copo de plástico, sujo, quando tem mais 15 prontos a usar?

Posto isto, sinto-me apta a reformular a Lei de Lavoisier: na realidade, nada se perde, porque nada importa.

Friday, November 8, 2013

Cenas e coisas que tais aleatórias #2

Em Heidelberg, no topo da montanha (ao qual demoraram mais de duas horas a chegar), caminham até chegar a uma escadaria, para Ela desconhecida.


Ela: «Ah, que bonito. E no topo da montanha. Para que foi construído?
Ele: «Era um anfiteatro nazi.»
Ela: ...