11 - O Amante, Marguerite Duras: saí cheia de expectativa e, afinal, não me trouxe nada que me aprouvesse neste diário íntimo da jovem moça. Mas como de costume, nada como ler para crer.
12 - O Pêndulo de Foucault, Umberto Eco: vale pelo facto de Eco ser um cultíssimo estudioso e pela propriedade com que escreve sobre os temas abordados. Além de que a temática subjacente vai mais além das típicas conspirações Vaticano-Opus Dei de uns quantos outros que escrevem dentro do género e que para aí andam.
13 - O Historiador, Elizabeth Kostova: livro grande, daqueles com 600 páginas, feito para ler na praia, ou noutro local qualquer, de barriga para o ar. Tem os elementos que nos fazem virar a página e a narrativa é previsível. Bom para passar tempo.
14 - La Coca, José Rentes de Carvalho: o livro das férias, em todos os sentidos. Rentes de Carvalho leva-nos do Minho à Holanda, e eu levei-o - ao livro - de Viana do Castelo a Amesterdão. O narrador fala da sua infância no Norte de Portugal e eu recordo a minha criancice com o meu avô minhoto. Talvez por isso seja suspeita, quando declaro que tanto gostei do livro.
15 - Le Secret de l'Espadon, E. P. Jacobs: comecei ao contrário - primeiro os episódios da animação depois o livro -, mas não me posso queixar: já mal me recordo do que vi. Foi bom, primeiro que tudo, para perceber que o francês não se esqueceu e também para me divertir um pouco com um livro de aventuras.
16 - Uma Conspiração de Estúpidos, John Kennedy Toole: e a propósito de divertimento, não podia deixar este de fora. Foi o livro que mais me fez rir nos últimos tempos. Ignatius Reilly é inesquecível e apesar de passarmos a maior parte do livro a tentar perceber o motivo do título, no final, as peças encaixam e há, efectivamente, uma conspiração de «estúpidos».
17 - A Trilogia de Nova Iorque, Paul Auster: acho que Paul Auster não faz o meu tipo. Demasiados detectives, demasiados problemas de identidade.
18 - Sputnik, Meu Amor, Haruki Murakami: outro que me passou um pouco ao lado. Li-o com grande velocidade, tentando compreender onde era suposto chegar, mas quando lá cheguei fiquei bastante desiludida. Não sei ainda se Murakami faz o meu género. Mas dar-lhe-ei uma hipótese: Norwegian Wood repousa na secretária.
19 - O Memorial do Convento, José Saramago: é belo, muito belo. Apreciei o contraste entre classes, enamorei-me da história de Baltasar e Blimunda. Confesso com alguma vergonha que Saramago ainda não entrara na minha dieta literária, mas depois desta maravilhosa experiência, será regular.
20 - As Teorias Selvagens, Pola Oloixarac: this is a work in progress. Quando terminar, dou notícias.
* Deste ano que era 2011 e já passou a 2012.
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