Indaguei na minha memória e estou convencida que nunca li um autor norueguês antes. Estreei-me com Kjell Askildsen e Um Repentino Pensamento Libertador (título sugestivo, hein?) e não estou nada arrependida. Quando muito, irritada por só agora ter iniciado a leitura. São uns quantos contos dos bons e a forma como o senhor vai expondo as relações entre as pessoas - pai/filho, marido/mulher - é crua, reveladora e muito realista. Só posso dizer: «gosto muito».
«Na realidade não podemos evitar ser quem somos, pois não? Estamos completamente à mercê do nosso passado, não é? E nunca fomos nós que criámos o nosso próprio passado. Somos flechas disparadas do útero da nossa mãe, e aterramos num cemitério. Que importância tem então - no momento de aterrar - se voámos alto ou baixo? Ou se voámos para longe ou não, quantas pessoas magoámos pelo caminho? Isso, disse Vera, não pode ser toda a verdade.»
Let's hope not.
Saturday, December 1, 2012
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nop. erlend loe. naif super.
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