Perdido nas profundezas de um caderno cujos rabiscos remontam a Abril de 2005, encontrei este pedaço de texto:
«Muros altos, lisos, cuidadosamente polidos à direita e à esquerda, nem uma travessa ou passagem, nem um nicho ou reentrância, só este caminho estreito que tem de atravessar até chegar ao outro lado. Onde, ainda não sabe, espera-a uma passagem invernosa que se estende pelas lonjuras, uma paisagem em que não se ergue um único castelo que a salve e ao qual não conduz um único caminho.»
E foi isto que retive da leitura de A Pianista, da Prémio Nobel de Literatura, Elfriede Jelinek.
Saturday, January 5, 2013
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