Sobre a claustrofobia. (Seja de onde for que vem.)
« [...] ficas de pé, mas enterras-te até aos tornozelos, vais-te embora depressa, tens medo de ficar enterrado até às canelas, até aos joelhos, até às coxas, corres o risco de ficar enterrado nesta duna, esta duna que parece um túmulo, com o ranger ameaçador da areia, parecendo dizer que vai sepultar tudo, já submergiu as margens do rio, vai sepultar a cidade, sepultar as minhas/tuas recordações de infância, não tem boas intenções [...]»
Palavras de Gao Xingjan, Uma Cana de Pesca Para o Meu Avô.
Tuesday, December 27, 2011
Saturday, December 17, 2011
I don't believe in such thing as coincidences
Mas foi. Três meses certinhos entre posts (é só ver a data de publicação dos dois anteriores). Meses de descanso e de trabalho sem paradoxo: de desemprego e duras tarefas domésticas. Ai de quem escarneça das donas de casa! O seu trabalho é como o livro de Calvino*: nunca acaba. (*Suspiro profundo*)
* Esse, o tal dos viajantes no Inverno, ou coiso que o valha.
À espera (não no centeio)*
*Bem sei, os meus trocadilhos/piadas secas são brilhantes. -.-
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