Sunday, March 31, 2013

Sem número, número 14

Não há nada que temer. A verdade é esta. Não há nada a temer. O pior que pode acontecer é morrer. E essa é a única certeza que se carrega.

Fazer planos é inútil. Planear o que quer que seja é ridículo. E se amanhã, por acaso, morrer, será indiferente. Morrer esta noite, amanhã, na quinta-feira, ao fim-de-semana, é indiferente. Havemos de morrer e, quando acontecer, nada do que se fez terá importância. Venha a morte à segunda, no princípio do mês, ou na segunda quinzena de Julho.

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